A cromatografia gasosa trata-se de um método muito importante na análise do biodiesel, sendo ele o de maior aceitação hoje em todo o mundo.
Isso porque ele ajuda a atestar de forma mais precisa e confiável se o biodiesel é de qualidade, algo que deve ser feito por normas nacionais e internacionais.
Sendo um tipo de combustível que ajuda a criar uma perspectiva sobre a geração de energia de forma sustentável, fica muito claro como é essencial fazer a testagem correta da qualidade do produto comercializado no mercado.
Entendendo o que é o biodiesel
O biodiesel trata-se de um tipo de combustível renovável e biodegradável que é uma alternativa excelente aos combustíveis fósseis, como petróleo.
Ele ajuda a reduzir a emissão de gases CO2 e dos gases aromáticos, diminuindo assim a poluição ambiental e os impactos à saúde humana.
Este tipo de combustível é formado a partir do processo de transesterificação das gorduras ou óleos vegetais, bem como animais, caso da gordura do frango ou bovina, ou ainda de soja, girassol, mamão, entre outros.
Como é vendido como uma alternativa mais sustentável de combustível, é imprescindível que ela seja sempre analisada para garantir a qualidade do produto que é comercializado dentro do mercado.
A análise do biodiesel através da cromatografia gasosa
Para que se tenha certeza de que o biodiesel vendido é de qualidade, é preciso que ele seja atestado e isso é feito por meio de normas nacionais, caso da ANP42, e internacionais, como DIN e ASTM.
Nessa análise do biodiesel, um dos métodos mais aceitos e de maior eficiência é a cromatografia gasosa.
A cromatografia gasosa, em resumo, é uma técnica de análise usada com a finalidade de separar e de quantificar os compostos químicos voláteis e os compostos termicamente estáveis.
Assim, é possível determinar qual é a composição de uma determinada amostra tendo como base os gases presentes nela.
É o caso da análise do biodiesel para verificar qual é o perfil dos ácidos graxos que estão presentes nos óleos envolvidos na produção desse combustível, como o óleo de pinhão.
A partir da análise feita e da verificação do perfil dos ácidos graxos, é possível entender se eles são saturados ou insaturados, e qual tipo do óleo de maior predominância.
Por exemplo, nesta análise do biodiesel por cromatografia gasosa pode-se chegar à conclusão de que o ácido graxo saturado está em maior quantidade nesse combustível, melhorando o seu desempenho.
Os principais tipos de substâncias que se verifica em uma análise por cromatografia gasosa é a presença de ésteres metílicos e etílicos, conhecidos por FAMEs e FAEs, respectivamente.
No Brasil, a qualidade do biodiesel é feita pela ANP e ela utiliza a norma EN14103, e a partir dessa análise é possível determinar se os combustíveis feitos de várias fontes são realmente confiáveis.
Essas normas e esse tipo de análise, portanto, evitam que pessoas e empresas comercializem o biodiesel com adulterações em sua composição, o que gera perda da sua qualidade e ainda pode ocasionar prejuízos ao ambiente.
A melhor opção?
O biodiesel trata-se de uma ótima alternativa de combustível renovável e sustentável aos combustíveis fósseis, evitando danos ao meio ambiente, como no caso da poluição do ar.
Ele é composto por uma mistura de vários ésteres alquílicos de ácidos graxos provenientes de diferentes fontes, animais e vegetais.
Para ter a certeza de que o combustível tem a composição certa e que é de qualidade, há que se fazer a análise dele.Um dos métodos mais confiáveis e eficientes é a cromatografia gasosa, que permite verificar a quantidade de ésteres metílicos e etílicos na composição do combustível para saber se eles cumprem as normas estabelecidas pela ANP.